Qual?

A indecisão era tão grande que eu comecei a criar alternativas - como em testes multipla-escolha- para tentar achar um saída pro meu dilema,
alternativa a- ficar com aquele que por algum motivo eu não queria deixar ir.
alternativa b- ficar com aquele que me dava valor, mas que eu não gostava tanto -talvez porque eu tinha ele fácil demais-.
alternativa c- ficar com aquele que já tinha me feito mal no passado, mas com quem eu fui muito feliz.
alternativa d- ficar com ninguém e tentar esquecer aquele cara que eu ainda sou apaixonada.
alternativa e- nenhuma das alternativas a cima.
Fiquei quebrando minha cabeça, inventando possibilidades, riscando e rabiscando o papel onde havia feito aquela idiotice toda e cheguei a conclusão que de que não era simples como um teste de matemática, literatura, fisica ou qualquer outra matéria. Não se tratava de livros ou de fórmulas. Era mais complexo. Se tratavam de pessoas. Pessoas que gostavam de mim e se tratava de mim - que por algum motivo era o que menos me preocupava-.
Peguei aquela maldita folha, amassei e joguei no lixo.
Sentei no minha cama com minha colcha do mickey. Peguei o Willy Wonka -meu leãozinho de pelucia- encostei minha cabeça no travesseiro e resolvi parar de pensar, porque eu não precisava me desgastar com aquilo. Não agora.
Por Anie.