Eu voltava pra casa. Perdida em meus passos, recapitulei todas as outras hipóteses que eu havia craido sob o que aconteceria. Com certeza a melhor reação que eu devia ter tido era mudar de ideia e dar meia volta. Eu na verdade não precisava me submeter aquilo.
Eu estava com a cabeça quente e não pretendia voltar pra casa. Peguei um ônibus e decidir deixar o "vento" -não literalmente o vento- me levar. As músicas que tocavam no meu iPod estimulavam minhas lágrimas.
Senti um cutucão em meu ombro 'Ei mocinha aqui é o ponto final'. Eu havia adormecido.
Desci, respirei.
Havia uma sorveteria logo enfrente ao ponto. Perguntei ao cobrador quando o ônibus sairia, ele disse que em 5 minutos.
Desisti do sorvete. Ao fazer isso, percebi que além do sorvete estava desistindo do meu bem estar. Encostei minha cabeça no vidro do ônibus e fechei os olhos. Lembrei de todas as coisas lindas da minha vida. Susperei e me senti melhor - não por inteira.
Abri os olhos quando já estva chegando o pnto onde eu desceria. O vento bateu em meu rosto e meu celular tocou.
'Quero falar com você'. Pois é, mas eu não.
Por Anie.
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